segunda-feira, 13 de março de 2017

Descoberta estátua de oito metros de Ramsés II


Descoberta uma estátua de oito metros de Ramsés II




Obra foi encontrada perto do templo do faraó, na parte este do Cairo

Arqueólogos alemães e egípcios encontraram o que acreditam ser uma estátua de oito metros do faraó Ramsés II, que governou o Egito há mais de 3000 anos. O achado foi feito numa zona pobre do Cairo, debaixo de água.

A descoberta foi considerada pelo ministro das Antiguidades, Khaled al-Anani, como uma das mais importantes de sempre. "Ligaram-me na última terça-feira para anunciar a grande descoberta de um colosso, muito provavelmente de Ramsés II, feito de quartzito", disse.

James Ussher, bispo irlandês mais conhecido por ter calculado a data da criação do mundo como a noite que antecedeu o dia 23 de outubro de 4004 a.C.,[3] baseado em dados dos historiadores gregos antigos e da Bíblia, propõe que o faraó do Êxodo era Amenófis, filho de Ramsés II. Segundo Ussher, Ramsés II foi deificado como Netuno, e era o faraó que não conhecida José. Amenófis, identificado com Belo, tornou-se faraó com a morte do pai, em 1511 a.C., reinou por dezenove anos e seis meses, morreu afogado no Mar Vermelho no dia 11 de maio de 1491 a.C. e foi sucedido por seu irmão Busíris e, mais tarde, por seus filhos Sethosis e Harmais.Tutmés III é o provável faraó do exôdo (Egito e Dánao). (Wikipedia)

A estátua foi encontrada perto das ruínas do templo de Ramsés II, na antiga cidade de Heliópolis, localizada na parte este do Cairo. O faraó, também conhecido por Ozymandias ou Ramsés O Grande, governou durante 66 anos, de 1278 AC até 1213 AC, diz o The Guardian.

Foi o terceiro faraó da 19.ª dinastia egípcia e expandiu o império até à Síria, no este, até ao que é agora a parte norte do Sudão, a Sul.

"Encontrámos o busto da estátua e parte de baixo da cabeça. Ao remover a cabeça encontrámos a coroa e a orelha direita, juntamente com um pedaço do olho direito", acrescentou al-Anani.

A expedição conjunta entre alemães e egípcios encontrou também a parte superior de uma estátua de tamanho real, feita de calcário, do faraó Seti II, neto de Ramsés II, com cerca de 80 centímetros.

Ramsés II construiu o templo do sol em Heliópolis, o que ajuda a credibilizar a descoberta, afirmam os arqueólogos.

De acordo com Dietrich Raue, líder da expedição alemã, os egípcios acreditavam que Heliópolis era a casa do Deus Sol. "O Deus Sol criou o mundo em Heliópolis", afirmou, explicando as crenças dos antigos egípcios.

"Isso significa que tudo teria de ser construído aqui. Estátuas, templos, tudo. Mas o faraó nunca viveu perto do local, porque era a morada do Deus Sol", acrescentou.

A descoberta pode ser bastante positiva para a indústria do turismo no Egito, que tem sofrido uma queda. Por exemplo, o número de turistas caiu de 14.7 milhões, em 2010, para 9.8, em 2011. Uma das razões foi o aumento da instabilidade política que levou à queda de Hosni Mubarak, em 2011, e que continuou depois da transição, outra o aumento do número de atentados terroristas. Mesmo assim, o turismo continua a ser uma fonte vital de dinheiro estrangeiro.

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