terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Centenas de cristãos saem do Egito após ataques do Estado Islâmico

Mais de 200 famílias cristãs abandonaram a cidade de Alarixe, no Egito, após o Estado Islâmico começar a matar coptas na península do Sinai.



Segundo a agência ANSA, foram sete cristãos egípcios assassinados em menos de um mês pelos jihadistas que tentam reproduzir na região o mesmo clima de terror que dominou o Iraque e a Síria nos últimos 4 anos.

Um dos motivos para a decisão dessas famílias foi o vídeo no qual EI ameaçava matar todos os coptas do país, afirmando que os cristãos eram sua “presa favorita”. Além disso, a falta de ações concretas por parte do governo deixaram as pessoas com uma grande insegurança.

A agência Reuters reportou que pelo menos 25 famílias da Igreja Evangélica no Sinai, na cidade de Ismailia, no Canal de Suez, também saírem de suas casas. Dentre as 160 famílias cristãs conhecidas no norte do Sinai, 100 já fugiram. Além disso, mais de 200 estudantes que viviam em el-Arish, capital da província, também foram embora.

“Eu não vou esperar pela morte”, disse Rami Mina, um cristão que fugiu com sua mulher e filhos. “Tive de fechar o meu restaurante e sair de lá. Estas pessoas são implacáveis.”

Desde 30 de janeiro, sete cristãos foram mortos por soldados do Estado Islâmico. A maioria a tiros. Há relatos de desaparecidos, mas suas mortes não foram confirmadas. Um deles foi queimado vivo.

Há cerca de um ano começaram a ser relatadas atividades de jihadistas leais ao EI na região. Além dos cristãos, eles ameaçam Israel, tendo lançado foguetes contra o Estado judeu.

Um sacerdote cristão, que preferiu não se identificar, afirma que estava saindo de el-Arish e que esse tipo de migração em massa é algo sem precedentes na história recente do país. “Eles conseguiram, pois era sua intenção nos forçar a abandonar nossas casas. Agora nos tornamos refugiados”.

“A cena aqui é realmente dolorosa”, disse Mina Thabet, pesquisadora da Comissão Egípcia de Direitos e Liberdades. “Esse foi um teste para o governo, mas ele falhou e sua gestão da crise foi muito ruim”.

Os coptas são apenas 10% dos 92 milhões de habitantes da nação, e desde a chamada “Primavera Árabe”, em 2011, viram islâmicos radicais vandaliza suas igrejas, comércio, casas e até um orfanato.

Fonte: Gospel Prime com informações de Christian Post

Fome ameaça 100.000 pessoas no Sudão do Sul


EURONEWS

A fome ameaça milhares de refugiados das zonas em guerra no Sudão do Sul. Muitos daqueles que fugiram das zonas em conflito sobrevivem comendo sementes que encontram na terra, nos pântanos do rio Nilo, onde vivem.

É o caso de Sara David, que juntamente com os dez filhos enfrenta a situação como pode: “Não temos comida que chegue. Estamos em guerra, temos muitos problemas em casa. Primeiro, precisamos de comida e só depois podemos resolver os nossos problemas”, diz a mulher.

George Fominyen, coordenador do Programa Alimentar Mundial, explica a situação: “Sobrevivem comendo plantas, raízes e sementes. Quando muito, conseguem comer uma vez por dia. São condições muito duras”.

O Uganda e o Sudão têm também servido de refúgio a muitos que fogem à guerra.

Estima-se que, ao todo, 100.000 pessoas estejam diretamente ameaçadas pela fome, no Sudão do Sul.

O estado de fome foi decretado, há uma semana, pelas Nações Unidas em várias partes do país, o que acontece pela primeira vez em seis anos.

domingo, 26 de fevereiro de 2017

Secretário da Previdência, Marcelo Caetano, formulador da reforma, é membro do conselho de administração da BrasilPrev





A Central do Servidor apresentou denúncia formal à Comissão de Ética da Presidência da República contra o Secretário da Previdência Social, formulador da reforma da Previdência, Marcelo Caetano, por este ser membro do conselho de administração de uma empresa de previdência privada a BrasilPrev. 

Desde então, a drástica visão cartesiana e desumana da proposta de previdência para se amoldar a interesses do mercado dos bancos privados, criando-se um novo nicho de mercado através das transformação da previdência dos servidores públicos. O Secretário Marcelo Caetano é conselheiro titular e efetivo, bem como recebe da BrasilPrev e defende seus interesses, fazendo entrar em conflito o público com o privado. 
A denúncia foi protocolada na manhã de 23 de fevereiro, denunciando a condição de conflito de interesse do Secretário de Previdência Social Marcelo Caetano. Ao mesmo tempo que lidera o processo de Reforma da Previdência com interesse público, prossegue ativo como conselheiro de empresa privada interessada na questão, a Brasilprev. A denúncia foi protocolada com a participação do Presidente da Pública, Nilton Paixão, do Vice Presidente da Pública e Presidente da Unacon Sindical Rudinei Marques, e do Vice Presidente do Sindilegis e Diretor da Pública, Paulo Martins. (ONG: PÚBLICA)
Não podemos aceitar esta reforma da Previdência como está.

sábado, 25 de fevereiro de 2017

Quem bebe café tem menos problemas cardíacos e vive mais, diz estudo



Quer evitar doenças do coração e aumentar sua longevidade? Continue bebendo aquele sagrado cafezinho. Um estudo publicado na revista Nature mostra que o consumo de café pode reverter a tendência de inflamações crônicas e doenças cardiovasculares que surgem com o avançar da idade.

Já era de conhecimento da medicina que mais de 90% das doenças não-transmissíveis do envelhecimento estão associadas à inflamação crônica. Diversos artigos científicos apontam que a inflamação crônica contribui para o aparecimento de diferentes tipos de câncer, mal de Alzheimer e outras demências, osteoartrite e até mesmo depressão, além de doenças cardiovasculares.

Muito já foi estudo sobre a contribuição da ingestão de cafeína para a longevidade. Agora, o time de pesquisadores liderados David Furman e Mark Davis, da faculdade de medicina de Stanford, revelaram uma provável associação entre as doenças decorrentes da inflamação, a longevidade e o café.

De acordo com o estudo, os ácidos nucleicos - moléculas que servem como tijolos dos nossos genes – sofrem degradação ao longo da velhice. Os "restos" desse metabolismo do gene circulando pelo sangue desencadeiam o processo inflamatório que leva a doenças cardiovasculares e outras doenças. Ao injetarem essas substâncias em ratos, os pesquisadores verificaram o surgimento de inflamações sistêmicas, aumento da pressão arterial e estragos nos rins, dentre outras consequências.

Curiosamente, os componentes da cafeína bloqueiam a ação dos ácidos nucleicos. A própria estrutura da cafeína é semelhante à estrutura deles. Assim, o consumo de cafeína reverteria a tendência natural do corpo a inflamações e desenvolvimento de doenças.

O estudo

Para avaliar a associação entre cafeína, inflamação e longevidade, os pesquisadores realizaram análises de amostras de sangue, dados de relatórios médicos e históricos familiares de mais de 100 participantes. Foram vários anos de estudo. Foi revelada, assim, a existência do mecanismo inflamatório associado com o envelhecimento humano em doenças crônicas.

Também foi possível notar que nem todas as pessoas mais velhas eram acometidas pelo processo inflamatório. Para quem não gosta do sabor amargo, chá preto e chocolate escuro contêm compostos semelhantes à cafeína, dizem os pesquisadores.

Fonte: UOL

Brasil é o país mais depressivo da América Latina, revela OMS



O Brasil tem a maior taxa de pessoas com depressão na América Latina e uma média que supera os índices mundiais. Dados publicados nesta quinta-feira (23), pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 5,8% da população nacional seja afetada pela depressão. A taxa média supera a de Cuba, com 5,5%, a do Paraguai, com 5,2%, além de Chile e Uruguai, com 5%.

A OMS estima que 322 milhões de pessoas pelo mundo sofrem de depressão, 18% a mais do que há dez anos. O número representa 4,4% da população do planeta.

No caso global, as mulheres são as principais afetadas, com 5,1% delas com depressão. Entre os homens, a taxa é de 3,6%. Em números absolutos, metade dos 322 milhões de vítimas da doença vivem na Ásia.

De acordo com a OMS, a depressão é a doença que mais contribui com a incapacidade no mundo, em cerca de 7,5%. Ela é também a principal causa de mortes por suicídio, com cerca de 800 mil casos por ano.

Ansiedade

Além da depressão, a entidade indica que, pelo mundo, 264 milhões de pessoas sofrem com transtornos de ansiedade, uma média de 3,6%. O número representa uma alta de 15% em comparação a 2005.

Uma vez mais, o Brasil lidera na América Latina, com 9,3% da população com algum tipo de transtorno de ansiedade. A taxa, porém, é três vezes superior à média mundial. Os índices brasileiros também superam de uma forma substancial as taxas identificadas nos demais países da região. No Paraguai, a taxa é de 7,6%, contra 6,5% no Chile e 6,4% no Uruguai.

Em números absolutos, o Sudeste Asiático é a região que mais registra casos de transtornos de ansiedade: 60 milhões, 23% do total mundial. No segundo lugar vêm as Américas, com 57,2 milhões e 21% do total.

No total, a OMS ainda estima que, a cada ano, as consequências dos transtornos mentais gerem uma perda econômica de US$ 1 trilhão para o mundo.

Fonte: NE10

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Muçulmanos crescem no Brasil convertendo fiéis evangélicos



Muçulmanos crescem no Brasil convertendo fiéis evangélicos, afirma pesquisadora; Assista

Por Tiago Chagas



Os muçulmanos estão crescendo no Brasil a partir do rebanho evangélico. A constatação foi feita pela antropóloga Amanda Dias, que concedeu uma entrevista à sucursal brasileira da emissora francesa RFI e comentou detalhes das descobertas que fez em sua pesquisa sobre as características da comunidade muçulmana no Rio de Janeiro.

De acordo com Amanda Dias, uma das características dos brasileiros que se converteram ao islamismo é já ter feito parte de uma comunidade evangélica. E isso, em sua visão, se deve muito ao discurso adotado pelos líderes muçulmanos na cidade.

“Eles pregam um islã fundamentalista. No sentido de que ele vai no fundamento da religião. Então, ele não depende de uma tradição específica, e é acessível a um público maior […] Eles se baseiam no Corão, e nos hadith, que são os exemplos de vida do profeta [Maomé]”, afirmou a antropóloga.

Questionada pela jornalista Maria Emília Alencar sobre a origem desses novos muçulmanos, a pesquisadora confirmou que eles são oriundos de igrejas evangélicas e abandonaram a fé cristã depois de serem apresentados aos ensinamentos de Maomé.



“Isso foi o que eu encontrei durante a minha pesquisa demográfica, no trabalho de campo, e é diferente do que outros pesquisadores encontraram no passado. Então, eu acho que é [algo] recente, e que existe sim um trânsito sim [de fiéis] dessas comunidades evangélicas para o islã”, afirmou.

Parte do crescimento do islamismo no Brasil, e em particular no Rio de Janeiro (campo pesquisado pela antropóloga), se deve ao discurso adotado na abordagem das pessoas: “Esse trabalho que eles fizeram, de difusão do islã, é um trabalho de acolhimento das pessoas que chegam. Na mesquita, ela tem um ‘kit do revertido’, que vai ensinar fazer as orações, tem aulas de árabe para os brasileiros, os sermões vão ser feitos também em português, não apenas em árabe. Existe um acolhimento”, contou.

Grande parte dos que se convertem ao islamismo passam a conhecer a religião através de pesquisas: “As pessoas chegam à mesquita muito pelos seus próprios esforços. Elas vão procurar na internet […] descobrir o islã de outras maneiras”, acrescentou.

Esse dado pode revelar que a propaganda feita pelo Estado Islâmico – e outros grupos extremistas muçulmanos – surte efeito, atraindo pessoas para conhecerem a religião, fundada aproximadamente 600 anos depois da morte de Jesus Cristo.

Segundo Amanda Dias, os evangélicos que se convertem muçulmanos são atraídos pela ideia de que a religião islâmica funciona como algo paralelo ao cristianismo: “Existe uma certa continuidade [de valores morais], entre a igreja evangélica e o islã, no sentido de que os evangélicos já pedem um certo pudor na maneira de se vestir, etc, e o islã, no Brasil, ele vai insistir nessa continuidade. O primeiro livro que eles ganham ao chegar em uma mesquita é ‘Jesus, um profeta do islã’. Existe uma certa continuidade doutrinária, também”.

Atualmente, segundo a pesquisadora, estima-se que existam, “mais ou menos, mil muçulmanos ligados à Sociedade [Beneficente Muçulmana] no Rio de Janeiro”. Assista:

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Estudo revela que evangélicos estão se divorciando no mesmo ritmo que a população geral




Evangélicos americanos estão se divorciando na mesma proporção que a população em geral, segundo um novo estudo publicado pelo grupo Barna.

Enquanto a maioria dos evangélicos são casados ??(67%) em comparação com pessoas que seguem outras linhas do cristianismo (59%) e com o público em geral (52%), o número de divorciados é o mesmo nas três categorias (25%).

Outro dado revela que uma parte significativa de cristãos de diferentes doutrinas estão de acordo com a coabitação. Cerca de 41% afirmam que "é uma boa ideia morar com o parceiro antes do casamento", enquanto 88% das pessoas sem religião disseram o mesmo. Entre os evangélicos, apenas 6% concordam com a afirmação.

Entre os que discordaram da ideia, os "motivos religiosos" foram a principal razão para não apoiar a coabitação (34%). O estudo também descobriu que os evangélicos são o grupo menos propenso a procurar parceiros em grupos online — 75% dizem que nunca experimentariam esse tipo de encontro.

Roxanne Stone, editora-chefe do Grupo Barna, enfatizou que a tendência está longe dos hábitos tradicionais de casamento. "Embora já tenha sido visto como o desfecho dos relacionamentos românticos, o casamento parece estar em debate. Os ‘ensaios’ e ‘erros’ agora podem ser testados antes do casamento”, ela observa.

Diante do cenário, Stone incentiva os líderes evangélicos a levarem em conta essas mudanças. "Você fala sobre os benefícios e riscos do namoro virtual? Você está tendo conversas francas sobre sexo? Você consegue oferecer uma razão plausível para as pessoas não morarem juntas antes do casamento?”, ela questiona.

"As igrejas, muitas vezes, têm medo de abordar estas questões fora do grupo de jovens — mas, cada vez mais, os jovens adultos precisam deste tipo de orientação. Eles são céticos em enxergar a Igreja como algo relevante para suas vidas", disse Stone

Fonte: Guia-me

Após polêmica, prefeitura de Olinda anuncia o cancelamento do "Polo Gospel" no carnaval


A prefeitura da cidade de Olinda cancelou o que seria o primeiro "Polo Gospel" do carnaval da cidade (que seria um dos 13 palcos oficiais), uma semana após anunciá-la. Diz que o fez a pedido dos próprios organizadores.

Entre os próprios evangélicos, a ideia de montar um Carnaval evangélico gerou mais polêmica do que bênção.

A bancada evangélica da Assembleia Legislativa pernambucana, por exemplo, não aprovou. O deputado estadual Adalto Santos (PSB) disse que conversaria com o prefeito de Olinda sobre o "prejuízo espiritual" do evento.

"Fazemos todo um esforço para tirar a juventude das drogas e da promiscuidade, e isso pode se perder se essas pessoas participarem do Carnaval", afirmou em discurso na Assembleia.

O deputado-pastor Cleiton Collins (PP) o acompanhou. "Evangélico não brinca o Carnaval. O que devemos fazer é evangelizar e cuidar das feridas nesta festa, que provoca muitos problemas com álcool e drogas", afirmou, segundo o "Jornal do Commercio".

O próprio prefeito, Professor Lupércio (SD), na foto, é evangélico. Em comunicado, a prefeitura disse que o polo "não foi pensado para que os evangélicos 'brincassem' o Carnaval".

Um dos coordenadores da atração, o pastor Josildo Ferreira diz à Folha que "a mídia distorceu um pouco as coisas", o que levou "as igrejas mais tradicionais a não entenderem nosso objetivo".

Ele é também vocalista da Banda Nova, que se apresentaria no local e prega a palavra de Deus em maracatu, ciranda e outros ritmos populares no Estado.

"Jesus não veio mudar a cultura, e sim as pessoas", diz. Segundo Josildo, algumas ações do Movimento Missões Urbanas Brasil, responsável pelo polo frustrado, continuarão –como a distribuição das Bíblias e a peregrinação de um grupo de percussão gospel com cerca de 200 pessoas.

De acordo com a prefeitura, os representantes do movimento devem articular um evento nos mesmo moldes para março, nos dias 17 e 18. 

O polo gospel estava programado para realizar apresentações culturais, batalhas de rap, street dance e palestras durante as tardes dos quatro dias de carnaval. À noite, o palco contaria com apresentações de bandas gospel, frevo, manguebeat e rock. Grupos como Banda Nova, Manacial, Marcelo Biork e Louvadeira Novo Ser já estavam confirmados no polo, que contaria também com distribuição de mais de 10 mil bíblias e oficinas artísticas. 

Confira, na íntegra, a nota da Prefeitura de Olinda:

A Prefeitura de Olinda informa que os organizadores do Movimento Missões Urbanas Brasil protocolaram um pedido solicitando o cancelamento da montagem e programação do Polo Gospel. O Polo seria armado na Avenida Presidente Kennedy, em Peixinhos. O Movimento é formado por representantes de igrejas cristãs e foi quem solicitou a realização do evento junto à Prefeitura de Olinda. O Missões Urbanas Brasil garante que as ações sociais e de evangelização vão acontecer durante todo o período momesco, mantendo o que já vinha ocorrendo em outros carnavais. Os representantes do Missões Urbanas Brasil estão viabilizando um novo evento previsto para os dias 17 e 18 de março com o apoio da Secretaria de Patrimônio e Cultura de Olinda.

Fonte: Folha de São Paulo e Diário de Pernambuco

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Israel dá um passo legal rumo à anexação da Cisjordânia

Nova norma que legaliza os assentamentos não autorizados consolida as colônias irregulares

Colono israelense em Kfar Tipuah, na Cisjordânia. EDWARD KAPROV

JUAN CARLOS SANZ

Corresponsal en Oriente Próximo
Kfar Tapuah (Cisjordânia)

Com três meninos de menos de cinco anos de idade e a cabeça coberta como determina a lei judaica para as mulheres casadas, a engenheira de sistemas Michal Gonen, de 24 anos, acredita firmemente que seus filhos continuarão a se criar na Samaria (nome bíblico da Cisjordânia). No topo de um morro ocupado por pequenas casas de telhados vermelhos, cerca de cem metros acima do cruzamento de estradas que levam a Jerusalém e a Tel Aviv cruzando o território palestino ocupado há meio século, ela recita o mantra dos colonos: “A Bíblia diz que esta terra é nossa; o Corão não faz nenhuma menção a ela”.

No dia seguinte ao da votação no Knesset (Parlamento) da lei que regularizou na segunda-feira, com efeito retroativo, mais de 50 assentamentos não autorizados por Israel (cerca de 4.000 casas) na Cisjordânia, o Tribunal Supremo baixou uma sentença salomônica. Os magistrados determinaram a demolição em até 15 meses de 17 casas construídas em terrenos reivindicados por camponeses árabes no outpost(colônia ilegal) localizado na região oeste de Kfar Tapuah, o assentamento onde Michal mora há dois anos. Mas, ao mesmo tempo, aprovaram a permanência de 18 chalés pré-fabricados e o isolamento forçado de outros quatro que ganham legalidade com a polêmica lei.



A aprovação dessa lei pelo Parlamento foi amplamente condenada pela comunidade internacional, por colocar em risco a solução de dois Estados para o conflito entre israelenses e palestinos. A ONU a classificou, sem meias-palavras, como “um passo rumo à anexação da Cisjordânia”. Até mesmo os Estados Unidos, principal aliado do Estado judeu e que se mantivera em silêncio desde a chegada de Donald Trump à Casa Branca, apesar do anúncio da construção de novas 6.000 casas em colônias judias em território palestino ocupado, começou a reagir contra a medida.

O próprio Trump comentou o assunto na edição de fim de semana do jornal Israel Hayom, dizendo: “Não estou entre os que acreditam que continuar expandindo os assentamentos seja uma coisa boa para a paz”. Com essa relativa mudança de posição, o presidente norte-americano parece estar marcando terreno antes da visita oficial do primeiro-ministro israelense, Benjamin Nethanyau, a Washington, prevista para esta quarta-feira. Suas declarações foram publicadas pelo jornal de distribuição gratuita publicado em Israel pelo magnata dos cassinos Sheldon Adelson, que fez doações para as campanhas dos dois líderes.





Um veículo de segurança privada percorre a encosta do outpost no lado oeste de Kfar Tapuah, atingido pelo vento como um povoado fantasma abandonado desde o seu próprio nascimento, há 20 anos. Os poucos moradores que saem de suas casas, onde se ocupam com a preparação dos pratos para o shabat nas horas que antecedem o cair da noite de sexta-feira, se recusam a cumprimentar os visitantes desconhecidos. Entre os colonos impera a lei do silêncio.

O engenheiro eletrônico Elad Amsterdam, de 29 anos, afirma, na área central do assentamento principal, que a justiça acabará dando razão aos colonos. “Alguns poucos trailers [como ele denomina as casas portáteis] terão de ser deslocados uns 20 metros para dentro, mas a maior parte dos outros ficará no mesmo lugar”, explica, antes de dizer: “Não sabemos nada sobre os árabes que pediram aos tribunais israelenses para lhes devolverem esses terrenos”.


Esse judeu ortodoxo de aparência contemporânea se mudou para Kfar Tapuah há três anos, junto com sua mulher e os três filhos pequenos, saindo de uma casa da periferia de Tel Aviv para uma com quatro dormitórios com jardim pela qual paga um aluguel mensal de 1.800 shekels (cerca de 1.500 reais), quatro vezes menos que custaria na capital econômica de Israel, para onde se desloca diariamente para trabalhar. “Não moramos aqui apenas por causa do preço, mas também por causa da natureza e do clima de solidariedade que se respira nesta comunidade de 200 famílias e 1.000 habitantes”, argumenta.
Casa pré-fabricada na região oeste de Kfar Tipuah. Ao fundo, os vilarejos palestinos de Jamain e Zeitun. EDWARD KAPROV

Várias ONGs pacifistas israelenses entraram na semana passada com um recurso para que a lei que regularizou esse outpost seja considerada contrária aos princípios constitucionais de Israel, que garantem o direito à propriedade privada. O próprio promotor-geral do país, Avichai Mandelblit, encarregou-se de representar o Estado no processo de revisão da legalidade do ato. Mandelblit havia alertado o Governo de que sua aprovação traria graves consequências para ocupantes de altos cargos civis e militares israelenses, que podem ser processados pela Corte Penal Internacional. O Conselho de Segurança da ONU ratificou em dezembro do ano passado a sua resolução 2334, segundo a qual todos os assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, onde moram mais de 600.000 colonos judeus, são irregulares.

Como todas as demais colônias, Kfar Tapuah é cercada por uma grade com arame farpado na parte superior. Em suas ruas circulam veículos blindados do Exército e seguranças contratados pelos próprios moradores. No outpost da região oeste, além disso, há torres de vigilância com presença permanente de soldados. Uma oficial vigia de cima os acessos que dão para o vilarejo palestino mais próximo, Ysuf, de onde chega com clareza, pelos alto-falantes da mesquita, a voz de um imã durante o sermão das sextas-feiras. Ali moram os 15 camponeses que reivindicaram, com a ajuda da organização pacifista israelense Yes Din, que lhes sejam devolvidas as terras ocupadas pela colônia.
Colonos e soldados

A presença permanente de soldados entre os colonos levou a ONG anti-ocupação Breaking the Silence a apontar “a distância existente entre os protocolos oficiais [das Forças Armadas] e a realidade local”. Yuli Novak, diretora dessa organização, formada por militares veteranos, afirmou em um relatório recente que “várias décadas de ocupação fizeram com que os colonos tomem parte ativa do controle militar sobre os palestinos”.

As imagens registradas e divulgadas no mundo todo do tiro dado por um soldado em março do ano passado em Hebrón (sul da Cisjordânia) para matar um palestino que jazia no chão ferido e desarmado mostravam vários colonos presentes na cena da ação. Testemunhos anônimos de militares, reunidos agora pela Breaking the Silence, atestam casos de relacionamentos pessoais estreitos entre colonos e soldados e a presença de civis em operações do Exército, em que alguns chegam até mesmo a dar ordens para militares uniformizados.

EXTRA! Israel deve anexar a Cisjordânia e dar aos palestinos plena cidadania

RT


© Ammar Awad / Reuters


Israel deve anexar todas as terras ocupadas sobre as quais reivindica soberania e conceder plena cidadania aos que estão sob sua extensa jurisdição, disse o presidente Reuven Rivlin, aparentemente implicando a anexação total da Cisjordânia.

Falando no contexto mais amplo do controverso projeto de lei que legalizou os assentamentos israelenses nos territórios ocupados na semana passada, Rivlin criticou as políticas de assentamentos que seu país seguiu após a Guerra de 1967.

Em vez disso, o presidente israelense argumentou que Israel deveria estender sua soberania total sobre a terra de "Sião" e reivindicar terras Tel Aviv ocupadas na Guerra dos Seis Dias que inclui os assentamentos dentro dos territórios palestinos da Cisjordânia e Jerusalém Oriental e dentro da Síria Território no Golan Heights.

"Eu, Rubi Rivlin, acredito que Zion é inteiramente nosso. Acredito que a soberania do Estado de Israel deve estar em todos os blocos ", disse o presidente, enfatizando que se referia a toda a Cisjordânia, segundo o Times de Israel.
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No início deste mês, os legisladores israelenses aprovaram o chamado Projeto de Regulamentação que abrange os assentamentos e postos avançados israelenses construídos em terrenos palestinos privados na Área C da Cisjordânia. Os postos avançados, que são casas de colonos não aprovados pelo governo, são considerados ilegais de acordo com a lei israelense.

De acordo com a nova lei, os colonos serão autorizados a permanecer em terras palestinas privadas se não tivessem conhecimento prévio de que tinham sido de propriedade de palestinos ou foram instruídos pelo governo a construir casas lá. A lei também prevê compensação para os proprietários palestinos, que serão pagos um preço de mercado para suas terras, mas não será capaz de vendê-lo.

Comentando sobre a aprovação da lei, Rivlin enfatizou que "ao longo dos anos, o Estado de Israel não sabia exercer o sentido e a responsabilidade e implementar a soberania".

"Em Jerusalém Oriental, Israel exerceu soberania e, mais tarde, o governo de Begin passou a Lei de Jerusalém e depois a Lei de Alturas do Golã. Essas leis estabeleceram soberania e, assim, estabeleceram regras diferentes ", disse o presidente de acordo com a Ynet news.

"O que está claro é que, para provar que não há contradição entre a democracia e um Estado judeu, é importante não aprovar leis em lugares onde não decidimos exercer a soberania. Nós devemos primeiramente decidir o que nossa posição está a respeito da soberania, " Rivlin disse que endereçam a conferência de B'Sheva Jerusalem.


O presidente israelense raciocinou que uma vez que os territórios forem anexados, os cidadãos que vivem lá serão concedidos a cidadania israelense cheia e ser julgados sob a lei israelense.

"Aplicar a soberania a uma área dá cidadania a todos aqueles que vivem lá ... Não há lei [separada] para israelenses e para não- israelenses ", disse o presidente. "Deve ficar claro: se estendermos a soberania, a lei deve se aplicar igualmente a todos".



Enquanto isso, o Jerusalem Post informou que Yehuda Glick, um rabino israelense nascido nos Estados Unidos e atual parlamentar do Likud, planeja submeter um projeto de lei ao Knesset pedindo a anexação de assentamentos.

Se aprovada, a anexação cobriria pelo menos um terço dos 386 mil colonos na Judéia e Samaria, com base em dados de 2015 do Departamento Central de Estatísticas, segundo a publicação. A legislação, apoiada pelo Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros Tzipi Hotovely e pelo Ministro dos Transportes Israel Katz, cobriria Ma'aleh Adumim Givat Ze'ev, Geva Binyamin (Adão), Psagot, Ma'aleh Michmash e as áreas de Gush Etzion.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou a aprovação de mais de 6.000 unidades de habitação nas duas primeiras semanas da presidência de Trump, todas as quais as Nações Unidas consideram ilegais.

Netanyahu está programado para se encontrar com o Trump em Washington na quarta-feira, onde se prevê que a questão dos assentamentos israelenses ocupe um lugar proeminente. Em seu caminho para os EUA, Netanyahu disse a repórteres em Tel Aviv que ele e o novo presidente americano vêem "olho por olho" no futuro da região.

domingo, 12 de fevereiro de 2017

Joachim Gauck, de pastor rebelde a presidente da Alemanha


Joachim Gauck, de pastor rebelde a presidente da Alemanha

O ativista de direitos humanos na antiga Alemanha Oriental restabeleceu a dignidade do cargo de presidente e se manteve fiel aos seus temas mais queridos: liberdade e reconciliação com as vítimas do nazismo.


Gauck durante a eleição de seu sucessor, Frank-Walter Steinmeier, no Parlamento alemão


Em meados de fevereiro de 2012, Joachim Gauck, então com 72 anos, estava num táxi a caminho de casa quando uma nova reviravolta acontece em sua vida. O celular toca, e a chanceler federal alemã, Angela Merkel, comunica-lhe que o partido dela gostaria de indicá-lo candidato ao cargo de presidente. Gauck agradece e acrescenta estar ciente de que a decisão não deve ter sido fácil para ela. Ele sabe que a chanceler teria dito: "Uma coisa é certa: Gauck não será [presidente]".

Ela estava errada. Ele se torna presidente na segunda votação, depois de obter a grande maioria dos votos da Assembleia Nacional. Um ano e meio antes, Merkel havia impedido a presidência de Gauck: é verdade que ele, como a própria chanceler, vem da antiga Alemanha Oriental, mas ele seria por demais imprevisível e teimoso.

Essas características se refletem no período de Gauck no Palácio Bellevue, a sede presidencial em Berlim. Por exemplo quando ele defende uma reparação alemã aos crimes de guerra cometidos pelos nazistas na Grécia, enquanto o governo evita esse tema como o diabo foge da cruz. Ou quando ele chama de genocídio o massacre turco contra os armênios bem antes de o governo tomar uma posição sobre o assunto.

Até que ponto um presidente alemão, um cargo principalmente representativo, pode interferir em assuntos políticos cotidianos? Gauck se movimenta num terreno escorregadio quando pede mais engajamento militar da Alemanha ou critica a eleição de um primeiro-ministro de esquerda no estado alemão da Turíngia, na região da antiga Alemanha comunista.

Uma agência com o seu nome

Nascido em 1940 em Mecklemburgo-Pomerânia Ocidental, Gauck não é apenas direto nas palavras – "Eu era um estudante fanfarrão", disse, a seu respeito – como também levou ao cargo uma autoconfiança despreocupada. Em toda a Alemanha, mas especialmente no oeste, sua biografia de pastor rebelde na antiga Alemanha Oriental lhe confere muito mais credibilidade do que uma carreira num partido político poderia lhe dar. Ele restabeleceu a dignidade do cargo após seus dois antecessores, Horst Köhler e Christian Wulff, renunciarem.

Logo ele se torna um concorrente da chanceler federal nas pesquisas de popularidade e, de forma surpreendente, é ainda mais popular no oeste do que no leste do país. No leste, as opiniões se dividem sobre os dez anos de trabalho dele como "encarregado especial para os documentos especiais" da antiga Stasi. Os críticos, incluindo alguns ex-companheiros do movimento pelos direitos civis, afirmam que ele foi menos gestor e mais juiz e procurador. A agência dirigida por ele logo se torna conhecida como "agência Gauck", e entre os antigos comunistas do lado oriental ele é chamado de "o grande inquisidor", o que ele considera um comentário maldoso.


Por dez anos, Gauck administrou os arquivos do serviço de inteligência da Alemanha Oriental

Destino do pai marcou Gauck politicamente

A oposição de Gauck ao regime da República Democrática da Alemanha (RDA) decorre de uma experiência dolorosa da juventude. Quando ele tinha 11 anos, seu pai foi levado, por causa de um contato que tinha no oeste alemão, para um campo de trabalhos forçados na Sibéria e, somente quatro anos mais tarde, libertado.

Em suas memórias, Gauck escreveu que o destino do pai lhe marcou politicamente e o impediu de ter qualquer simpatia pelo regime comunista. Ele desiste de se tornar jornalista, como inicialmente queria, e vai estudar teologia, tornando-se pastor. Suas atividades na igreja evangélica são vistas com desconfiança pela Stasi. Os registros sobre Gauck afirmam que ele seria um "anticomunista incorrigível", que age sob o manto da igreja.

No outono de 1989, ele se une ao recém-formado movimento pelos direitos civis Neues Forum (Novo Fórum) e é eleito deputado na primeira eleição livre para o Parlamento da Alemanha Oriental, em 1990. Em seguida, acaba sendo escolhido, meio por acaso, como ele mesmo diz, para o cargo de principal administrador dos arquivos da Stasi.

Gauck se torna uma das figuras centrais do processo de unificação das duas Alemanhas, e a palavra gaucken (em referência a seu sobrenome) se torna um sinônimo para a verificação da ficha dos candidatos para o serviço público. Ele encampa as demandas da maioria dos defensores dos direitos civis, luta pela abertura regulamentada por lei dos arquivos da Stasi e adverte contra colocar um ponto final no passado. Em 2000, depois de dois mandatos à frente da gestão dos arquivos da Stasi, fala de uma "profunda satisfação por criamos uma lei especial que tem contribuído para a deslegitimação da ditadura finda".


Gauck (dir.) e François Hollande dão as mãos em Oradour-sur-Glane

"Professor da democracia"

Nos 12 anos seguintes, ele se engaja no debate público contra o esquecimento dos males causados pelas ditaduras nazista e comunista e a favor da democracia, até receber no táxi a ligação da chanceler federal. Mesmo presidente, ele não abandona seu tema favorito: a liberdade. Seu entusiasmo pelo assunto deriva da experiência com o Muro de Berlim e a ditadura. "Eu conhecia o olhar de compaixão daqueles consideravam ingênua a minha duradoura alegria quanto à liberdade no oeste, [...] que me olhavam como se eu tivesse há pouco imigrado de uma cultura primitiva", escreveu.

Seu segundo grande tema é a reconciliação com os vizinhos: a primeira viagem internacional leva Gauck à Polônia. Imagens mostram ele de mãos dadas com o presidente francês, François Hollande, em Oradour, com o presidente grego, Karolos Papoulias, em Lingiades, ou ao lado de Petro Poroshenko em Baby Yar, na Ucrânia – locais de massacres nazistas.

Nenhum presidente alemão derramou lágrimas de emoção tão frequentemente e em público. Seu mandato também coincidiu com as celebrações pelo 70º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial. Numa foto, ele é visto no memorial Seelower Höhen, nas proximidades de Berlim, onde se travou uma das últimas batalhas sangrentas do conflito. Gauck anda de mãos dadas com veteranos de guerra idosos. Eles vêm do país que, muitos anos atrás, sequestrou o seu pai.

Representante de uma era

Por muito tempo, ele deixou o público em dúvida sobre se estaria disponível para um segundo mandato. Então, em junho de 2016, rejeitou a possibilidade, argumentando não ter mais forças. Tomar a decisão, porém, não foi fácil. A política migratória e a ascensão do partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD) o fazem ponderar se não deveria continuar como uma âncora de estabilidade.

No final de seu mandato, o círculo de sua atuação política se fecha. Para ele, as semanas que antecederam a queda do Muro de Berlim permanecem como a principal experiência de sua vida política: "Liberdade é bom, mas a libertação é ainda mais emocionante."

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Aeronáutica abre vagas para Capelães e mais 51 vagas para nível superior


Aeronáutica abre 55 vagas para nível superior
Cinco editais para exames de admissão contemplam 22 áreas distintas
 Fonte: DEPENS

Edição: Agência Força Aérea, por Ten Cynthia Fernandes




A Força Aérea Brasileira lançou, nesta segunda-feira (06/02), cinco editais para exames de admissão, que contemplam 22 profissões de nível superior. Ao todo, foram abertas 55 vagas. As inscrições para os processos seletivos acontecem no período de 20 de fevereiro ao dia 21 de março de 2017 (até as 15h do último dia, horário de Brasília-DF) e devem ser feitas no site www.ciaar.com.br. A taxa de inscrição é de R$ 120,00.

Para participar dos exames de admissão de dentistas, engenheiros e farmacêuticos, os candidatos não podem completar 36 anos, até o dia 31 de dezembro de 2018. Os profissionais que participarem do exame de admissão para o Estágio de Adaptação de Oficiais de Apoio deverão ter no máximo 32 anos, em 31 de dezembro de 2018. Para participar do Exame de Admissão ao Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães o candidato deverá ter entre 30 e 40 anos de idade, até 31 de dezembro do ano da matrícula no estágio.

O processo seletivo é composto de provas escritas (língua portuguesa, conhecimentos especializados e redação), inspeção de saúde, exame de aptidão psicológica, teste de avaliação do condicionamento físico, prova prático-oral (somente para dentistas e farmacêuticos) e validação documental.

As provas escritas ocorrerão no dia 28 de maio de 2017. Se aprovado em todas as etapas, o candidato fará o curso/estágio no Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR), em Belo Horizonte (MG), durante aproximadamente 17 semanas.

Para obter mais informações, não deixe de consultar o edital na página www.fab.mil.br/ciaar.





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