terça-feira, 17 de maio de 2011

Solidariedade à Colega de Turma


Tive o prazer de ingressar na mesma turma da Curso de Letras Língua Portuguesa e Literaturas na UFRN em 2001 e dividir, por períodos a fio, a tarefa de buscar o saber para transformá-lo em um ensino transformador. Creio que sua fala, representa não só o discurso do professor, mas a necessidade urgente da população brasileira em começar a pensar o país a partir da Educação. Parabéns, Baianinha.

domingo, 8 de maio de 2011

Prefeito manda arrombar Igreja Universal e cria abrigo

Água Preta, a 130 km do Recife, está com 25% da população desabrigada ou isolada por causa das enchentes.

Em estado de calamidade pública, Água Preta, a 130 km do Recife, na Zona da Mata Sul, está com cerca de 25% da população de 33 mil habitantes desabrigada ou isolada por causa das enchentes ocorridas nesta semana. Na quinta, o prefeito Eduardo Coutinho mandou a polícia arrombar uma Igreja Universal para abrigar quem perdeu suas casas para as chuvas. "Não tínhamos mais espaço e me vali do decreto de calamidade pública, que me deu respaldo judicial", conta. "Arrombamos."


Fonte: Estadão


A notícia causa espanto, a olhos do senso comum é possível imaginar um tipo de perseguição com a nossa condição evangélica por simples comoção sentimental. Analisemos bem, o prefeito agiu no estrito cumprimento do dever. O grande problema é que boa parte das entidades civis desconhecem completamente suas responsabilidades sociais. Qualquer igreja, por ser considerada instituição de utilidade pública, deve abrir as portas no caso de tragédias. É lei. Por isso que não pagam impostos por seu reconhecido valor social na localidade. O grande problema é que a igreja hoje vive em tal abastança e conforto que não está preparada para amparar pessoas em fragilidade social. Pastores e líderes de igrejas devem ter um plano claro para que não sejam pegos de surpresa. Assim como devem ter um plano de evacuação e prevenção de incêndios. O correto não é fechar as portas, mas colocar-se à disposição e terão uma grande oportunidade para o Evangelho.

“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.” (Tiago 4:17)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Osama Bin Laden está morto



Eu já estava tonto sobre o sofá quando recebi a notícia, preferi mudar de alcova e continuar dormindo. Hoje pela manhã todos os noticiários eram uníssonos. Refleti, devo alegrar-me com a morte de um injusto? É uma condição passional. Outra condição, a da justiça, alertou-me à responsabilidade de Bin Laden sobre a morte de mais de 3.000 pessoas, diga-se, civis a trabalho. O sentimento não é de alegria, mas como disse Barack Obama, “A justiça foi feita.” Não significa que trará pessoas de volta, é um sentimento moral, justiça não é vingança, é por fim a uma crueldade. Não trará pessoas de volta, óbvio que não acabará com o terrorismo mundial, mas que Osama não mais premeditará a morte de inocentes. 
Refleti também sobre os últimos acontecimentos, a revolta árabe, a candidatura antecipada de Barack Obama, sua necessidade de mostrar a certidão de nascimento, o casamento real inglês, a beatificação de João Paulo II, muitos eventos ocorrendo ao mesmo tempo. Sem esquecermos os desastres naturais como os deslizamentos no Rio de Janeiro, o terremoto no Japão, o acidente nuclear de Fukushima e os tufões que atingiram o Estados Unidos ainda esta semana. Desde o final de 2010 temos sido bombardeados por notícias espetaculosas relacionadas à violência, da invasão do Morro do Alemão à chacina realizada pelo jovem Wellington em Realengo, leitor do Alcorão. Move-me a necessidade de falar de minhas expectativas escatológicas quanto a tudo isso, ou atémesmo engendrar teorias da conspiração com suas lógicas iluministas. Todavia, preferi guardar as palavras de Cristo e aquietar-me “Vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim.” (Mateus 24:6)
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