É verdade, lembro-me da primeira vez que apresentaram-me o Linux, interface azulada simples, sem travamentos, ocupando pequeno espaço e memória do computador, como sistema operacional melhor mesmo que o Windows. Todavia, dois grandes problemas: programas equivalentes aos programas da interface Windows e a instalação de softwares de drives de hardware. Era preciso saber programar.
Sem opções continuamos a utilizar o Windows com um grande problema, a ilegalidade. Ilegalidade muitas vezes forçada, pois além do preço do pacote MS Windows e MS Office custar quase o preço de um computador, com a propagação tecnológica e digital, todos se viram obrigados a usar o computador ou ficariam para trás. Lembro-me que na universidade alunos das zonas pobres da capital eram obrigados a terem um computador para poderem entregar seus trabalhos científicos digitados. Ninguém consegue ter uma intimidade adequada com esta máquina se não possuí-la em domicílio. A ilegalidade tornou-se uma obrigatoriedade.
Todavia, o tempo passou, o Linux avançou e hoje está tão bom como nunca, reconhece hardwares, instala softwares com o mouse, tudo se resolve. Melhor ainda, o Linux é grátis, e a versão Ubuntu está uma maravilha. Tão bom quanto o Windows, creio que até melhor, principalmente para quem tem computador com pouca potência. Os aplicativos também são muito bons. O BrOffice, ou OpenOffice, faz as mesmas funções do Office da Microsoft, pode não ter o mesmo visual. Há até coisas melhores, como a experiência de digitação, o Open Write (Br Write) equivalente do Word, sugere pela autocorreção as palavras de seu texto, inexistente no tão pesado Word.
Agora é preciso escolher, se tentaremos a mudança ou permanceremos na ilegalidade, ou ainda investir dinheiro na compra de um sistema operacional e de programas de escritório. Há um outro detalhe, todas as intituições públicas estão adotando o Linux (Ubuntu) e seus aplicativos. Muitos concursos estão pedindo conhecimento desta plataforma. Muitas empresas também. Desconhecer o Linux (Ubuntu) hoje é tão danoso quanto não saber manusear o Windows.
Aos pastores e lideranças que precisam dar o exemplo, não é mais desculpável ter um software sem licença. As instituições religiosas também, como as igrejas e seminários. Lembrem-se o Ubuntu é grátis, o capital pessoal ou da instituição a ser investido na Microsoft pode ser investido em outras áreas. Entendo que toda mudança é problemática, sempre é mais difícil desaprender do que aprender. Abandonar o Windows pelo Linux, não parece uma boa ideia, a princípio. Teme-se a mudança.
Alguns passos podem ser tomados, o ideal é que se faça uma agenda de mudança, sugerida pelos seguintes passos:
- Instale o BrOffice (Open Office) no seu Windows e passe a usá-lo como aplicativo oficial de escritório, usando os da Microsoft somente para aquilo que você não conseguir fazer inicialmente.
- Instale o Linux (Ubuntu) a partir do Windows e tenha os dois sistemas no mesmo computador e passe a usar mais o Linux.
- Encontre os programas equivalentes – no site do Linux tem uma lista.
- A seguir, instale programas do Windows no aplicativo Wine do Linux caso você não encontre equivalentes, este aplicativo faz rodar no Ubuntu (Linux) aplicativos do Windows.
- Deixe os programas da Microsoft definitivamente e todos aqueles que precisa pagar, livre-se do craqueamento e seja feliz. Você estará legal.
Neste momento em que faço esta postagem, faço-a a partir do Ubuntu Linux, tendo escrito antes no Writer e copiado para cá.
Links para baixar:
http://www.broffice.org
http://www.ubuntu-br.org
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