quarta-feira, 8 de junho de 2011

Homofobia?

Questiona-se semanticamente o termo. Embora o dicionário Houaiss já tenha registrado a palavra, sua acepção conforme a etimologia está errada. Pensemos bem, “homo” diz respeito a pessoas do mesmo gênero, “fobia” significa medo, ojeriza. Portanto, o sentido correto para homofobia é o medo ou ojeriza a pessoas do mesmo sexo, o que contraria os objetivos daqueles que cunharam a palavra. A terminologia correta seria “homossexofobia”, medo a atitudes e atividades da prática do homossexualismo.

Mas o que os homossexuais realmente querem é que não tenhamos fobia, se é assim que se descreve o sentimento de constrangimento. Como não sentir fobia por uma prática que te ridiculariza é a grande questão. Muitos homens podem relatar constrangimentos de terem sido seguidos por homossexuais, recebido oferecimentos de carona sem sentido no caminho do trabalho ou da escola, ouvido cantadas em frente à família, terem sido abordados em banheiros públicos, além das tentativas sorrateiras de toques em órgão sexuais, incovenientes de aproximação covarde em transportes coletivos e cantadas em via pública. Se o conjunto de sentimentos ruins ocasionados pelo constrangimento social é uma fobia, lamento dizer, sou homofóbico, ou melhor, homossexofóbico, acredito que tenho por isso o direito de sê-lo. A pessoa do ser humano deve ser respeitada sempre, seja qual for a placa que ela carregue. Os homossexuais devem ser respeitados, mas enquadrados nas leis gerais que protegem os cidadãos e não em particularidades de minorias. A alma é livre e responsável pelos seus atos, Deus que a julgue. Todavia, o direito de falar e o direito ao matrimônio correto pertence à sociedade em geral, normal e tradicional.

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