sábado, 20 de agosto de 2011

Missionária Batista Regular denuncia violência contra a mulher


Amazonas registra sete denúncias ao dia de violência contra mulher


Para a titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), Lia Gazineu Carneiro, ameaças e agressão física são os casos mais comuns registrados na delegacia. Manaus - O serviço Central de Atendimento à Mulher, o disque 180, da Secretaria de Políticas para Mulheres, órgão vinculado ao governo federal, recebe em média sete ligações de denúncias de violência contra mulheres do Amazonas por dia, segundo estatística do órgão.

Nos seis primeiros meses deste ano foram registradas 1.383 ligações do Estado, que entre os da Região Norte fica atrás, em número de denúncias apenas do Pará (16.143) e Tocantins (1.688).

Para a titular da Delegacia Especializada em Crimes Contra a Mulher (DECCM), Lia Gazineu Carneiro, ameaças e agressão física são os casos mais comuns registrados na delegacia. “Muitos autores de ameaças chegam logo dizendo ‘eu não encostei em um fio de cabelo dela’. É preciso desmistificar a ideia de que violência doméstica é apenas agressão corporal. Ameaçar, ofender, causar danos ao patrimônio também é violência doméstica”, afirmou.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

John Stott morreu aos 90 anos: Um dos maiores teólogos e escritores cristãos do mundo


Faleceu na tarde desta quarta-feira, 27, o líder e evangelista londrino John Stott. Segundo informações do presidente do ministério que carrega o nome do líder, Benjamin Homam, a morte aconteceu às 3:15 (horário de Londres) por complicações relacionadas à sua idade avançada -Stott tinha 90 anos-. Nas últimas semanas, Stott já não vinha se sentindo bem.

Família e amigos haviam se reunido recentemente com Stott. Homam frisou ainda que o ministério já se preparava para o pior. “Stott deixou um exemplo impecável para lideres de ministérios em todo o mundo. Deixou para muitos um amor pela igreja global, e uma paixão pela fidelidade bíblica e amor pelo Salvador”.

Fonte: Gospel Notícias

segunda-feira, 11 de julho de 2011

ESQUERDA, ADEUS

 

Entrevista: David Mamet

ESQUERDA, ADEUS

Em décadas de carreira premiada no teatro e no cinema, o dramaturgo e cineasta David Mamet, de 60 anos, se tornou uma das grandes vozes artísticas americanas – na capacidade de ver seus personagens pelo lado mais cruel (ou realista, seria possível dizer), nos diálogos incisivos e repletos de profanidades, e na militância à esquerda. Neste ano, contudo, Mamet protagonizou duas guinadas inesperadas. A primeira, que lançou ondas de choque por todo o meio intelectual americano, veio na forma de um artigo publicado em março no Village Voice. Nesse artigo, que recebeu o título provocador de "Por que não sou mais um liberal em morte cerebral", ele renunciou ao pensamento de esquerda por considerá-lo removido da realidade. O mundo, argumentou Mamet, não é justo e nunca será, como querem os esquerdistas (ou liberais, no vocabulário político dos Estados Unidos), porque os seres humanos são imperfeitos – mas, no mundo real do dia-a-dia, isso não impede que continuem a interagir e progredir. A segunda guinada está em Cinturão Vermelho, desde sexta-feira em cartaz no país, que tem no elenco Rodrigo Santoro e Alice Braga e traz o primeiro herói de fato criado pelo diretor: o lutador de jiu-jítsu (o próprio Mamet é um praticante do esporte) interpretado por Chiwetel Ejiofor, que acha que toda competição é uma forma de corrupção – mas que, a certa altura, terá de "descer da montanha". A seguir, trechos da conversa que Mamet teve com a editora Isabela Boscov sobre política, cinema e jiu-jítsu.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Blog de Alice


Alice Caroline, filha do pai curuja aqui, abriu seu blog, depois de tanto insistir, deixei. Agora ela quer colocar os textos que escreve. Aguardemos.

Favorite-o www.blogdaalicecaroline.blogspot.com

terça-feira, 21 de junho de 2011

"A Teoria de Tudo"




O homem sempre quis entender o Universo, buscou a Deus, desenvolveu as ciências, a Física, que descobriu o átomo e também as quatro forças fundamentais que compõem o Universo. Estas descobertas quando estudadas em conjunto geram um verdadeiro caos. Nem mesmo os maiores cientistas conseguiram desvendar o mistério. Albert Einstein, a mais prodigiosa mente da história e cientista, observou seu sonho de unificação das forças esmiuçado por esse problema, nem mesmo conseguiu unificar a gravidade com as outras forças. A situação permaneceria a mesma por muitos anos e a Física estagnaria. Entretanto, as pesquisas não pararam e travou-se a luta entre a Mecânica Quântica e a Teoria da Relatividade, foram inúmeras as tentativas de unificação e todas foram em vão. Nem tudo estava perdido, residia sempre a esperança em uma teoria revolucionária, a Teoria das Cordas, nova e de difícil comprovação, mas com idéias e fórmulas simples, elegantes e encantadoras, que muitos hoje chamam de A Teoria de Tudo.

Se estudarmos a menor parte existente da matéria, muito menor que o átomo, muito menor que as partículas que o formam, muito menor que os quarks e elétrons, a Teoria das Cordas dirá que encontraremos o constituinte de toda matéria, pequenas cordas de energia que vibram de maneiras diferentes, formando as diferentes matérias do Universo; são tão pequenas que mesmo se aumentássemos um átomo ao tamanho do Sistema Solar, uma corda não seria maior que uma árvore. Assim como vibram as cordas de um violoncelo para produzir diferentes notas musicais, também vibram as cordas de energia para formarem diferentes objetos e forças. A Teoria das Cordas também nos leva a outra conclusão, ela diz que se tomarmos uma parte minúscula do espaço, descobriremos inúmeras dimensões ocultas que nossa percepção não consegue observar. Estas dimensões fazem as cordas vibrarem, cada uma ao seu próprio modo. As dimensões controladoras das propriedades da matéria e da energia controlam também como as forças elementares agem.

A Teoria das Cordas consegue harmonizar essas diferentes forças. Antigamente, a teoria ramificava-se e existia em cinco versões, cada uma com suas idéias e fórmulas próprias. Todavia, Edward Witton mostrou a solução unificadora da teoria que passou a chamar-se Teoria-M (multiverso), quando as teorias do tempo-espaço caótico da mecânica quântica e do tempo-espaço totalmente regular da relatividade geral pareciam antes irreconciliáveis. A Teoria das Cordas conquistou esse grande feito. Com a vibração das cordas, a teoria “acalmou” a loucura quântica para transformá-la em um padrão suave que deixou o tecido do tempo-espaço compatível tanto com a physis micro quanto com a physis macroscópica. Além disso, a Teoria-M revelou um Universo ainda mais estranho: onze dimensões com branas (membranas), universos paralelos, sparticles, e com a suposta partícula mensageira da força da gravidade: “O Graviton”. Sua existência ainda não pôde ser comprovada, mas muitos acreditam que é possível com os aceleradores de partículas, o que significaria uma prova concreta de que a Teoria das Cordas está a caminho de se tornar “A Teoria de Tudo.” Até lá, a teoria não pode ser desmentida ou comprovada de modo prático. Com isso, ela estará segura, pelo menos, até aos próximos avanços. Até lá, já temos fundamento para a convicção de que universos paralelos são possíveis e que partículas ocupam o mesmo lugar no espaço.

sábado, 18 de junho de 2011

Ele fez como quem ia para mais longe

Será que Deus não está sempre agindo dessa for­ma? Ele nos vem por intermédio do Espírito Santo, como fez com aqueles dois discípulos. Ele fala conosco por meio da pregação do Evangelho, da Palavra de Deus, dos vários meios de graça e das situações providenciais da vida; e, depois de falar, faz como quem vai para mais longe. Se o ouvido estiver aberto à sua voz, e o coração, para seu Espírito, a oração logo subirá: "Fica conosco, Senhor". Mas se a voz não nos impressiona, Ele segue adiante, como já fez milhares de vezes, deixando o coração cada vez mais duro, e o ouvido, fechado para a voz do Espírito.
(F. Whitfleld)

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Notícia de 2006

Diplomas de padres, pastores e afins serão regulamentados pelo MEC

A partir do dia 30 de setembro os padres, pastores, presbíteros, diáconos e todos os religiosos terão a oportunidade de ter seus diplomas de curso de teologia convalidados a ser diploma de curso superior.

Um primeiro vestibular acontece nesta mesma data para oficializar o processo.

A iniciativa é do deputado federal João Miguel Feu Rosa (PP) que recebeu a proposta da Associação Brasileira de Psicanálise Clinica (ABPC), que é presidida por um pastor da igreja Batista.

De acordo com pastor Batista Edson Messias Ribeiro, idealizador do projeto, cerca de 90% dos padres e pastores capixabas serão beneficiados. O pastor explica que nove mil religiosos têm curso de bacharel em teologia, mas de seminários não regulamentados pelo Ministério da Educação (MEC).

Através da medida, mediante a realização de quatro provas (duas por semestre), os padres, pastores, presbíteros, diáconos e afins, que têm curso de teologia mas não são diplomados, receberão o diploma de curso superior. A convalidação será feita pela Universidade de Iguaçu (no município de Nova Iguaçu, RJ). A universidade foi autorizada pelo MEC a convidar esses bacharéis a participar dos exames.

A universidade fez uma parceria com a ABPC e o Instituto de Educação Capixaba (IEC), e o primeiro vestibular está marcado para o dia 30 de setembro.

De acordo com o pastor Messias as provas terão custo baixo e os religiosos passarão da condição de 2º Grau para Nível Superior. Edson Messias afirma que isso não foi possível antes porque nunca foi do interesse dos seminários o reconhecimento pelo MEC.

Fonte: Rede SIM

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Homofobia?

Questiona-se semanticamente o termo. Embora o dicionário Houaiss já tenha registrado a palavra, sua acepção conforme a etimologia está errada. Pensemos bem, “homo” diz respeito a pessoas do mesmo gênero, “fobia” significa medo, ojeriza. Portanto, o sentido correto para homofobia é o medo ou ojeriza a pessoas do mesmo sexo, o que contraria os objetivos daqueles que cunharam a palavra. A terminologia correta seria “homossexofobia”, medo a atitudes e atividades da prática do homossexualismo.

Mas o que os homossexuais realmente querem é que não tenhamos fobia, se é assim que se descreve o sentimento de constrangimento. Como não sentir fobia por uma prática que te ridiculariza é a grande questão. Muitos homens podem relatar constrangimentos de terem sido seguidos por homossexuais, recebido oferecimentos de carona sem sentido no caminho do trabalho ou da escola, ouvido cantadas em frente à família, terem sido abordados em banheiros públicos, além das tentativas sorrateiras de toques em órgão sexuais, incovenientes de aproximação covarde em transportes coletivos e cantadas em via pública. Se o conjunto de sentimentos ruins ocasionados pelo constrangimento social é uma fobia, lamento dizer, sou homofóbico, ou melhor, homossexofóbico, acredito que tenho por isso o direito de sê-lo. A pessoa do ser humano deve ser respeitada sempre, seja qual for a placa que ela carregue. Os homossexuais devem ser respeitados, mas enquadrados nas leis gerais que protegem os cidadãos e não em particularidades de minorias. A alma é livre e responsável pelos seus atos, Deus que a julgue. Todavia, o direito de falar e o direito ao matrimônio correto pertence à sociedade em geral, normal e tradicional.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Solidariedade à Colega de Turma


Tive o prazer de ingressar na mesma turma da Curso de Letras Língua Portuguesa e Literaturas na UFRN em 2001 e dividir, por períodos a fio, a tarefa de buscar o saber para transformá-lo em um ensino transformador. Creio que sua fala, representa não só o discurso do professor, mas a necessidade urgente da população brasileira em começar a pensar o país a partir da Educação. Parabéns, Baianinha.

domingo, 8 de maio de 2011

Prefeito manda arrombar Igreja Universal e cria abrigo

Água Preta, a 130 km do Recife, está com 25% da população desabrigada ou isolada por causa das enchentes.

Em estado de calamidade pública, Água Preta, a 130 km do Recife, na Zona da Mata Sul, está com cerca de 25% da população de 33 mil habitantes desabrigada ou isolada por causa das enchentes ocorridas nesta semana. Na quinta, o prefeito Eduardo Coutinho mandou a polícia arrombar uma Igreja Universal para abrigar quem perdeu suas casas para as chuvas. "Não tínhamos mais espaço e me vali do decreto de calamidade pública, que me deu respaldo judicial", conta. "Arrombamos."


Fonte: Estadão


A notícia causa espanto, a olhos do senso comum é possível imaginar um tipo de perseguição com a nossa condição evangélica por simples comoção sentimental. Analisemos bem, o prefeito agiu no estrito cumprimento do dever. O grande problema é que boa parte das entidades civis desconhecem completamente suas responsabilidades sociais. Qualquer igreja, por ser considerada instituição de utilidade pública, deve abrir as portas no caso de tragédias. É lei. Por isso que não pagam impostos por seu reconhecido valor social na localidade. O grande problema é que a igreja hoje vive em tal abastança e conforto que não está preparada para amparar pessoas em fragilidade social. Pastores e líderes de igrejas devem ter um plano claro para que não sejam pegos de surpresa. Assim como devem ter um plano de evacuação e prevenção de incêndios. O correto não é fechar as portas, mas colocar-se à disposição e terão uma grande oportunidade para o Evangelho.

“Portanto, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso está pecando.” (Tiago 4:17)

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Osama Bin Laden está morto



Eu já estava tonto sobre o sofá quando recebi a notícia, preferi mudar de alcova e continuar dormindo. Hoje pela manhã todos os noticiários eram uníssonos. Refleti, devo alegrar-me com a morte de um injusto? É uma condição passional. Outra condição, a da justiça, alertou-me à responsabilidade de Bin Laden sobre a morte de mais de 3.000 pessoas, diga-se, civis a trabalho. O sentimento não é de alegria, mas como disse Barack Obama, “A justiça foi feita.” Não significa que trará pessoas de volta, é um sentimento moral, justiça não é vingança, é por fim a uma crueldade. Não trará pessoas de volta, óbvio que não acabará com o terrorismo mundial, mas que Osama não mais premeditará a morte de inocentes. 
Refleti também sobre os últimos acontecimentos, a revolta árabe, a candidatura antecipada de Barack Obama, sua necessidade de mostrar a certidão de nascimento, o casamento real inglês, a beatificação de João Paulo II, muitos eventos ocorrendo ao mesmo tempo. Sem esquecermos os desastres naturais como os deslizamentos no Rio de Janeiro, o terremoto no Japão, o acidente nuclear de Fukushima e os tufões que atingiram o Estados Unidos ainda esta semana. Desde o final de 2010 temos sido bombardeados por notícias espetaculosas relacionadas à violência, da invasão do Morro do Alemão à chacina realizada pelo jovem Wellington em Realengo, leitor do Alcorão. Move-me a necessidade de falar de minhas expectativas escatológicas quanto a tudo isso, ou atémesmo engendrar teorias da conspiração com suas lógicas iluministas. Todavia, preferi guardar as palavras de Cristo e aquietar-me “Vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim.” (Mateus 24:6)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Ecos de Páscoa...


Diversas as tradições da Páscoa, tradições originais e originárias interpõem, sobrepõem, supõem-se. Vivemos em momento eclético, chocolates oblongos, o eco: coelhos patéticos. Talvez não tão patéticos assim. De onde ovos, doces, cores e roedores? Nos corredores dos supermercados, ovos suspensos em celofanes “arcoirizados”. O supérfluo denota o excesso; antes a escassez. A tradição colorida atual nasceu da tradição dolorida Askenazi, dos judeus askenazim do Leste Europeu. A celebrarem a páscoa, a pouca comida, pouca fartura e dura lida, fizeram-nos substituir o cordeiro pelo ovo. O ovo cozido colorido retirado das agruras da fome, significou o mais real sentimento da pascoalidade, dar-se em troca. Os israelitas ao Sinai de sinais adoraram, sacrificaram, um cordeiro de um ano sem defeito para remissão dos pecados, até que a Nova Aliança proclamou “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do Mundo.” Jesus, o Cristo, o Messias, o Salvador. Desde então, o sincretismo judaico-cristão sempre tolerado, fez que nos idos modernos a tradição Askenazi fosse considerada e remodelada pela tradição cristã européia, o ovo substituto do Cordeiro, tornou-se o simbolismo da vida, da Ressurreição para a novidade de vida. O coelho bonachão como aquele que tem a capacidade de multiplicar, como multiplicam-se os cristãos por sua fé. Ecos da verdade proclamada pelo judeu-cristão Paulo “ Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras.” (1 Coríntios 15:3-4). Páscoa doce, em outroras ervas amargas, é a doce voz do Senhor.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ninguém é Insubstituível


“Ninguém é insubstituível” é uma frase que incomoda, mas é realidade. Há trânsito na vida, mudamos, passamos, somos promovidos. Mas a realidade é ainda mais dura porque não somente somos substituídos como substituímos, evidência fática. É assim o mundo, assim a natureza, assim as organizações humanas. Em dez anos uma igreja é outra igreja, um quartel é um outro quartel, uma floresta é uma outra floresta, a vida é outra vida. Deus é o mesmo. Mas como conviver com esta “realidade”? Sem desespero, há outra realidade. Quem pode substituir um filho, um pai, uma mãe? Quem substituiu Mozart, Bethoven, Bach, Tom Jobim, Garrincha, Pelé, Jesus Cristo? Ou seja, as pessoas ou nós não somos tão substituíveis assim. Bom, ambas realidades são verdadeiras. Dá nó na garganta viver com essa dialética. Se serve-nos de conforto, as funções que as pessoas executam são substituíveis os indivíduos não, cada um tem algo para doar a partir de sua subjetividade uma parcela de contribuição única. Deus nos fez indivíduos, Deus nos fez indivíduos! Mamãe dizia-me que nossas boas obras são como as estrelas nos céus, o importante é que cada um tenha a sua lá. Umas brilham mais, outras menos brilham, mas nem por isso são melhores. Algumas estrelas podem parecer maior por brilharem mais, mas serem bem menores que outras a anos-luz distantes, entretanto gigantes. Mas, para sermos gigantes, é preciso fazer com que outras estrelas também resplandeçam mais, perto ou longe estejamos. Formemos constelações ainda que com diferentes brilhos, distâncias e idades. Porque a única pessoa substituível é aquela que imagina ser a única estrela do Universo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

A Tradução como Oração

Ainda que eu fosse poliglota
entre os homens e os anjos
E não possuísse amor,
Tornar-me-ia um bronze que treme
ou um címbalo que chora,

E ainda que eu tenha profecia
E saiba todos os mistérios
E toda ciência,
E ainda que eu tivesse toda fé para teletransportar montes
E não possuísse amor, permaneceria vazio
E ainda que doasse todo meu monopólio
E ainda entregasse meu corpo para que incinerem
E não possuísse amor, continuaria a ser um inútil.

O amor tarda irritar-se, permanece benigno,
O amor não enciúma,
O amor não se exibe,

Não se ensoberbece,
Não age indecentemente
Não busca futilidades para si mesmo,
Não amola,
Não premedita o mal
Não graceja sobre a injustiça

Porém,
rejubila-se com a verdade

Tudo tolera,
Tudo crê,
Tudo espera,
Tudo resiste,

O amor nunca desmorona,
Se, porém, houver profecias
Desaparecerão.
Se, porém, houver línguas
Acabarão
Se, porém, houver ciência
Dissipar-se-á

Porque conhecemos partes
E profetizamos partes

Quando, porém, chegar o que é concluso
O que está em parte dissipar-se-á

Quando eu era uma criança,
Falava como uma criança,
Sentia como uma criança,
Raciocinava como uma criança,

Então... tornei-me homem,
Parei com as coisas de criança,

Agora, portanto, vemos por espelho em enigma
O que será visto face a face
Agora conhecemos por partes
O que conhecerei assim como sou conhecido

Agora, porém, permanece:

Fé,
Esperança,
Amor.

Da tríade,
O maior destes
É o Amor




(Da Primeira Epístola de Paulo aos Coríntios, capítulo treze)

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Antropologia Missionária

Em Lugar de Deus, o ser humano enxerga a si mesmo. ‘E abriram-se-lhes os olhos’ (Gn 3.7). O ser humano se reconhece em sua desunião em relação a Deus e ao semelhante. Reconhece que está nu. Sem a proteção, sem a cobertura que Deus e o outro significam, ele se sente exposto. Nasce o pudor. É a indestrutível lembrança do ser humano da sua separação da origem, é a dor decorrente desta separação e o desejo impotente de desfazê-la. O ser humano se envergonha porque perdeu algo que faz parte de sua essência original e de sua integridade. Tem vergonha de sua nudez. (Apud Ronaldo Lidório)
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